No decorrer de 2023, os residentes em Portugal conseguiram diminuir substancialmente os seus compromissos financeiros mensais relacionados a empréstimos, através da alteração das instituições credoras e/ou da consolidação de outros débitos.
Conforme reportado pela empresa interveniente no setor de crédito, Gestlifesm, muitos dos casos examinados envolveram a transferência de créditos relacionados à habitação, com a fixação de novas taxas de juros, negociação de condições contratuais e a aquisição de seguros de vida externos às instituições bancárias.
A Gestlifesm realça que as maiores reduções de encargos mensais ocorreram em situações em que os clientes mantinham pendências de cartões de crédito ou créditos pessoais. Por via da consolidação, foi possível agregar estas obrigações numa única prestação, muitas vezes transferindo o empréstimo imobiliário para uma entidade financeira mais vantajosa.
“O ano de 2023 foi marcado por um notório aumento nos pedidos de auxílio por parte das famílias. Muitos clientes testemunharam um aumento exponencial nas suas prestações habitacionais, o que tornou a transferência de crédito uma alternativa extremamente procurada”, afirmou João Pereira, CEO da Gestlifes.
A título exemplificativo, para um cliente detentor de um crédito hipotecário no valor de 150.000 euros, com um prazo de 40 anos e indexado à Euribor a 12 meses, a prestação mensal passou de 379 para 763 euros no ano transato. “Em muitas destas circunstâncias, ao consolidarmos o crédito à habitação com outras obrigações financeiras, conseguimos reduzir para metade os encargos mensais, obtendo poupanças significativas da ordem dos 50%”, acrescentou João Pereira.